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Publicação: 10/06/2017 às 10:15

1ª CESMu: machismo e sexismo agravam saúde das mulheres

Mesa discute machismo como fator de adoecimento - Foto: SES/RS
Mesa discute machismo como fator de adoecimento - Foto: SES/RS

 

O primeiro dia de Conferência Estadual de Saúde das Mulheres foi marcado por palestras que proporcionaram intensos debates. A primeira mesa, “Saúde das Mulheres: Desafios para a Integralidade com Equidade”, contou com a participação de Carmem Luiz, coordenadora da 2ª Conferência Nacional de Saúde das Mulheres (2ª CNSMu). Além dela, Nadiane Lemos, coordenadora estadual das Políticas de Saúde da Mulher, da SES/RS, e a ex-secretária estadual de Saúde e ex superintendente do Grupo Hospitalar Conceição, Sandra Fagundes, com mediação da psicóloga Carmen Oliveira, uma das coordenadoras gerais da CESMu.

Carmen Luís foi muito aplaudida ao afirmar que “o que mais agrava a saúde das mulheres é o sofrimento mental causado pelo machismo”. Disse que está faltando a tão falada atenção integral na saúde pública, pois as mulheres ainda são reduzidas ao papel de mães, vistas somente como reprodutoras/amamentadoras. “Nossas necessidades são maiores que isto”. Segundo ela, machismo, sexismo e misoginia são problemas fundamentais na vida das mulheres. “Não queremos alijar os homens deste debate, eles precisam nos escutar. E ressaltou que “quem decide sobre nós somos nós mesmas”.

Nadiane Lemos disse que tratar a saúde das mulheres com integralidade e equidade são desafios constantes, devido à diversidade. “Da população que chega aos serviços de saúde, 70% são mulheres, muitas nem são para cuidar da própria saúde, acompanham filhos, maridos, amigos, vizinhos. Elas têm este papel de cuidadoras sociais”.   

Sandra Fagundes foi incisiva: “estamos em uma sociedade que diz ser a mulher de segunda (classe), que tem de ser recatada e ver preços nos supermercados”. Conforme ela, “vivemos uma tirania, em que a mulher tem dono, o corpo das mulheres, qualquer um pode meter a mão, inclusive violar, e precisamos romper com isto”. Para ela, muitas vezes, o lugar de romper está nos serviços de saúde.

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