A Oficina “Formação de formadores e multiplicadores para o controle social do SUS”, realizada dias 10 e 20 de julho, em Porto Alegre, foi um processo de formação que extrapolou as expectativas de participação, o que confirma a necessidade de sua continuidade. Para as 56 vagas destinadas a conselheiros houve 70 inscritos e, para as 24 reservadas a movimentos sociais, foram 40 inscrições. Todos foram acolhidos.
Em função do número de participantes, os trabalhos foram divididos em dois grupos, que tiveram, como facilitadores, os educadores populares Rogerio Giannini e Astrid Sarmento, do Centro de Educação e Assessoramento Popular (Ceap), em parceria com a Comissão de Educação Permanente do Conselho Nacional de Saúde e apoio do CES/RS. Esta foi uma atividade considerada piloto e mais quatro serão organizadas no Rio Grande do Sul. Em todo o Brasil, serão 38 oficinas que vão trabalhar com cinco mil pessoas, entre conselheiros de saúde e representantes de movimentos sociais.
Ao final do evento, Sueli Goi Barrios, coordenadona da Comissão de Educação Permanente do Conselho Nacional de Saúde, disse que este é apenas o início de um trabalho. “Que esta oficina seja disparadora de outros processos e sirva para mobilizar na defesa do SUS, tão fragilizado e ameaçado” .